quarta-feira, 31 de março de 2010

Eleições para governo de Minas: Hora de desarmar o espírito

Declaração no mínimo muito arriscada, para não dizer hilária, a nota distribuida pela assessoria do deputado federal, Marcos Montes Cordeiro (DEM), onde ele desafia, ou seja, diz que gostaria de ver o prefeito Anderson Adauto candidato a deputado federal. Montes diz que gostaria ter a oportunidade de voltar disputar uma eleição com Adauto. Uma espécie de reedição da campanha de 2000 para prefeito, quando Montes venceu AA por uma diferença de 850 votos, numa eleição onde "rolou tudo o que é baixaria", até pirulito.


Com todo respeito ao deputado, mas para mim, as declarações de MM o colocam em situação delicada, uma vez que não é novidade "para ninguém" que eleitores dele e de Adauto não bebem da mesma, água. Portanto, não votariam nele em nenhuma hipóstese. Por outro lado, corre nas rodas políticas do estado que a descompatibilização de Adauto seria uma espécie de carta na manga, para uma possível dobradinha com o PT, em que o partido do presidente Lula, seja cabeça de chapa na disputa para o Governo de Minas.


Aliás, corre em BH, que a dobradinha Pimentel/Adauto afundaria, de vez, as chances de Aécio alavancar a candidatura de Anastasia (PSDB) a sua sucessão na Cidade Administrativa. Isso porque, pesquisas apontam Pimentel disparado na região metropolitanaa da capital. O petista perde força para Hélio Costa apenas na região do Triângulo, onde mesmo assim supera Anastasia com pequena vantagem.


Venhamos e convenhamos, tendo o prefeito Anderson Adauto como vice, Pimentel, no mínimo, neutralizaria a campanha de Anastasia no município e região. Afinal, qual candidato que, mesmo sendo de oposição, teria a insanidade de sair atirando contra uma chapa que tem um representante de sua cidade ou região na condição de candidato a vice-governador? Seria o mesmo que atirar contra o próprio patrimônio, ou melhor, cavar uma cova e se atirar nela. 


Como vemos, diante tais articulações, aqueles que são oposição ao prefeito Anderson Adauto tem no mínimo o dever de silenciar, e pensar um pouco mais de maneira ampliada, não permitindo que interesses particulares ou diferenças ideológicas entre grupos venham a sobrepor os interesses da coletividade, ou seja, conflitar com aquilo que é o sonho de muita gente: ver um representate de Uberaba no governo de Minas. O que seria muito bom para o município e região.

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