É de cortar o coração, quando em meio a polêmica sobre a falta de medicamentos nas farmácias do município, vem à tona casos como do senhor José Antônio Santos. Morador do Residencial 2000, ele é um dos inúmeros pacientes que aguardam na fila por um transplante de fígado. Sua espera por um órgão soma quatro anos. Não bastasse isso, ele espera há seis meses por uma resposta da prefeitura quanto a pedido para abertura de processo especial para compra do medicamento Hepanerz. Até então, ele não recebeu nenhuma resposta.
A violência em Uberaba parece ir de vento em polpa, embora algumas autoridades insistam em garantir que os números apontam indicadores positivos. Não bastasse a onda de homicídios que assolou a cidade no último fim de semana, casos menos graves tem tirado o sono e a tranqüilidade dos cidadãos.
Entre os casos está o de moradores do Parque das Américas, onde nas imediações da rua São Caetano, uma jovem viciada, juntamente com uma gangue de dependentes químicos tem tirado o sono dos moradores do local. Os pequenos e grandes furtos e ainda roubos são constantes. Pior, alegação dada a moradores queixosos é a falta de provas ou o chamado flagrante delito.
Situação similar é narrada por moradora do Grande Abadia. De acordo com ela, residências e terrenos nos fundos de uma creche próximo a avenida Orlando Rodrigues da Cunha transformaram-se em refúgio para marginais e usuários de drogas. “A polícia, alega que não pode fazer nada”, desabafa ela. Detalhes: os imóveis teriam sido desapropriados pela prefeitura visando a ampliação da creche o que não ocorreu.
Motivo de elogios e orgulho para a cidade, atenção dispensada por funcionários à familiares e amigos de pacientes da UTI do Hospital das Clínicas da UFTM. No local, profissionais que, nitidamente demonstram “gostar” daquilo que fazem, apesar das circunstâncias adversas. Ponto para o reitor Virmondes Rodrigues e sua equipe, o qual muitas vezes teve sua capacidade questionada pelo fato de ser considerado por alguns ditos catedráticos como relativamente jovem e inexperiente para tal cargo. Queimaram a língua.
Só pode. Conversas de boteco dando conta que o prefeito Anderson Adauto teria um compromisso a cumprir com a ex-vereadora Marilda Ribeiro (PT) acabaram se concretizando. Mesmo alegando não contar com recursos para custeio de outras ações prioritárias, a PMU cria o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher. Nada contra a classe feminina, pelo contrário, mas será que outros setores da administração não tem capacidade para estabelecer políticas em benefício delas?
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
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