quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dois pesos para uma mesma medida

Sinceramente não entendo esse negócio da Prefeitura de Uberaba ficar concedendo isenção de IPTU por 10 anos, ISSQN e mais, doando terreno para grandes empresas que buscam se instalar na cidade.
Conceder beneces como essa à empresas como Mart Minas, num momento em que Uberaba já conta com várias redes supermercadistas é, no mínimo lamentável. Tem razão o empresário local de criticar e reclamar a falta de incentivo e apoio. Pelo jeito, a ordem é dois pesos para uma mesma medida.




Outra concessão que chega a ser até duvidosa é para a Usina Tijuco. Esses canavieiros lucram mundos e fundos. Isso sem falar no diz que me diz em relação a ligações estreitas entre certas pessoas do poder público municipal e o segmento sucroalcoleiro.




Em relação a postura dos vereadores na sessão extraordinária para apreciar os projetos de concessão das tais beneces, dá vontade de nem comentar. Pior é que tem alguns que ainda buscam fazer uma média com uma meia dúzia de pessoas que assistem ao TV Câmara dando uma ferroadinha aqui acolá. No final o SIM fica registrado no painel.

Será que agora é a vez da PiraciLíder

Agora é a vez da PiraciLíder. Piadinha começa a fazer sucesso em alguns pontos de espera de ônibus da cidade. Se antes tínhamos TransBento, pelo jeito, agora o uberabense vai rodar de PiraciLíder, já que para muitos, o fato da Líder rodar com ônibus que teriam sido adquiridos da Piracicabana, no mínimo, carece de melhor explicação.



Funcionários da linha de frente da Transmil, São Bento devem ocupar cargo de confiança na prefeitura. O prefeito Anderson Adauto diz que pretende nomear alguns ex-diretores das empresas para atuar no sistema de monitoramento do serviço. Adauto diz que pretende ter do seu lado “quem teve a experiência de um dia ter sido vidraça”. É mole?


Ação de vândalos. Essa é a explicação dada pelo município para justificar o fato de ter gastado uma grana preta em fonte da praça da Abadia que nunca funcionou direito e, agora, pifou de vez.



A outro fato similar, nos remete a nota anterior. Trata-se do placar do estádio Engenheiro João Guido, Uberabão. Adquirido na primeira gestão do prefeito Anderson Adauto, o equipamento, que apresentou problemas ainda durante sua implantação não corresponde as expectativas tendo deixado equipes e torcedores na mão.


Diante o teor das notas anteriores fica a impressão que tem alguém na prefeitura incapacitado para averiguar corretamente os serviços e produtos que são adquiridos, ou tem alguém fazendo vista grossa. Seja lá o que for uma coisa é certa. É o nosso dinheiro que está indo para o ralo.


Enquanto, por um lado, o dinheiro público rola esgoto abaixo, por outro continua faltando dinheiro para a aquisição de remédios para as farmácias básicas, insumos como gases, luvas, materiais de limpeza, etc. As denúncias pipocam de todos os lados. Só não vê quem não quer.


Na bronca estão moradores da rua José Rodrigues da Cunha, Jardim Primavera, e imediações. A semanas esgoto a céu aberto tem incomodado moradores que sofrem com o mal cheiro. Eles alegam que tem acionado o Codau, mas tem sido em vão.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

AA Suplente?

Além de declarar que não considera vergonha o fato do prefeito de uma cidade do porte de Uberaba disputar o cargo de deputado estadual, o alcaide Anderson Adauto, deixou transparecer estar disposto a buscar uma vaga em outro cargo nas eleições do ano que vem. Ele revelou ainda que lideranças fora de Uberaba tem "incentivado" uma participação direta dele no pleito.

Conforme passarinho verde, Adauto estaria disponto a se engajar nuva vaga para senador suplente. Em caso de vir assumir o posto, por exemplo se seu candidato for convocado para assumir vaga em ministério, secretaria, algo parecido, AA estaria ainda em condições legais para voltar a disputar as eleições para prefeito em 2012. Trilegal!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Língua de Trapo

É de cortar o coração, quando em meio a polêmica sobre a falta de medicamentos nas farmácias do município, vem à tona casos como do senhor José Antônio Santos. Morador do Residencial 2000, ele é um dos inúmeros pacientes que aguardam na fila por um transplante de fígado. Sua espera por um órgão soma quatro anos. Não bastasse isso, ele espera há seis meses por uma resposta da prefeitura quanto a pedido para abertura de processo especial para compra do medicamento Hepanerz. Até então, ele não recebeu nenhuma resposta.
A violência em Uberaba parece ir de vento em polpa, embora algumas autoridades insistam em garantir que os números apontam indicadores positivos. Não bastasse a onda de homicídios que assolou a cidade no último fim de semana, casos menos graves tem tirado o sono e a tranqüilidade dos cidadãos.


Entre os casos está o de moradores do Parque das Américas, onde nas imediações da rua São Caetano, uma jovem viciada, juntamente com uma gangue de dependentes químicos tem tirado o sono dos moradores do local. Os pequenos e grandes furtos e ainda roubos são constantes. Pior, alegação dada a moradores queixosos é a falta de provas ou o chamado flagrante delito.

Situação similar é narrada por moradora do Grande Abadia. De acordo com ela, residências e terrenos nos fundos de uma creche próximo a avenida Orlando Rodrigues da Cunha transformaram-se em refúgio para marginais e usuários de drogas. “A polícia, alega que não pode fazer nada”, desabafa ela. Detalhes: os imóveis teriam sido desapropriados pela prefeitura visando a ampliação da creche o que não ocorreu.

Motivo de elogios e orgulho para a cidade, atenção dispensada por funcionários à familiares e amigos de pacientes da UTI do Hospital das Clínicas da UFTM. No local, profissionais que, nitidamente demonstram “gostar” daquilo que fazem, apesar das circunstâncias adversas. Ponto para o reitor Virmondes Rodrigues e sua equipe, o qual muitas vezes teve sua capacidade questionada pelo fato de ser considerado por alguns ditos catedráticos como relativamente jovem e inexperiente para tal cargo. Queimaram a língua.

Só pode. Conversas de boteco dando conta que o prefeito Anderson Adauto teria um compromisso a cumprir com a ex-vereadora Marilda Ribeiro (PT) acabaram se concretizando. Mesmo alegando não contar com recursos para custeio de outras ações prioritárias, a PMU cria o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Mulher. Nada contra a classe feminina, pelo contrário, mas será que outros setores da administração não tem capacidade para estabelecer políticas em benefício delas?